A pesar das ameaças no princípio de seu governo Juscelino Kubitschec logrou terminar seu mandato. Teve capacidade para manobrar as diferentes forças políticas e evitar a confrontação. Conseguiu que as forças armadas tivessem um lugar de destaque no Estado, ocupando altos postos no Conselho Nacional do Petróleo, em Petrobrás, etc. Não fizeram mudanças significativas na área trabalhista, teve uma política industrialista e de crédito fácil. Tinha controle dos sindicatos e conseguiu o apoio da classe operária. As greves ocorriam porque o aumento dos salários não alcançava ao aumento do custo de vida, o crescimento das rendas não era igual para os empresários e para os setores populares. As classes médias estavam satisfeitas por conseguir bens de consumo. Os intelectuais tiveram lugar em esclarecer à opinião pública. Por ter maioria no Congresso Nacional as leis eram aprovadas.
O governo foi de relativa liberdade política e sem persecuções.
“50 anos em 5”
O extraordinário crescimento industrial foi o responsável da estabilidade política. A Revolução Industrial, se consolidou entrando capital estrangeiro e desnacionalizando a economia. Conseguiram-se recursos privados para as indústrias básicas e empréstimos estrangeiros para o qual adotaram uma política cambial que favorecia esse tipo de investimentos. As empresas locais se associaram às estrangeiras.
Novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobrás na economia brasileira.
O “Plano de Metas” abarcou Transporte, Energia, Indústria, Educação e Alimentação. A meta-síntese foi a construção de BRASÍLIA confiada ao arquiteto Oscar Niemeyer e ao urbanista Lúcio Costa.

Nesse período também houve uma grande produção cultural na literatura, nas artes plásticas, nas cênicas, no cinema, na música popular.
O país entrou numa nova era.
A constante imigração interna pelas diferenças regionais e os bolsões de miséria fizeram que nas eleições o candidato de Juscelino, o general Henrique Teixeira Lott, fora derrotado. Ganhara as eleições com o símbolo de uma vassoura para “varrer a corrupção”Jânio da Silva Quadros.


Brasília
Catedral ........................................... A Ponte Juscelino Kubitschek (Ponte JK)
Música: “Chega de Saudade” por João Gilberto (Bossa Nova)
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