Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m, uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que demanda tempo e dinheiro.
O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a hipótese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de solicitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.
De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de exploração serão leiloadas entre diversas empresas nacionais e estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado.
Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.
Segundo a Petrobras, o início da produção em larga escala está previsto para 2013 ou 2014.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
viernes, 5 de agosto de 2011
O petróleo no período 2003 – 2007 Descoberta da camada pré-sal
Em 2003, a descoberta de outras bacias estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de produção de petróleo passou a suprir mais de 90% da demanda por esta fonte de energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego.
No ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal. Essas reservas de petróleo são encontradas a sete mil metros de profundidade e apresentam imensos poços de petróleo em excelente estado de conservação. Se as estimativas estiverem corretas, essa nova frente de exploração será capaz de dobrar o volume de produção de óleo e gás combustível do Brasil.
A descoberta do pré-sal ainda instiga várias indagações que somente serão respondidas na medida em que esse novo campo de exploração for devidamente conhecido. Até lá, espera-se que o governo brasileiro tenha condições de traçar as políticas que definam a exploração dessa nova fonte de energia. Enquanto isso, são várias as especulações sobre como a exploração da camada pré-sal poderá modificar a economia e a sociedade brasileira.
Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas.
http://www.brasilescola.com/brasil/historia-do-petroleo-no-brasil.htm
No ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal. Essas reservas de petróleo são encontradas a sete mil metros de profundidade e apresentam imensos poços de petróleo em excelente estado de conservação. Se as estimativas estiverem corretas, essa nova frente de exploração será capaz de dobrar o volume de produção de óleo e gás combustível do Brasil.
A descoberta do pré-sal ainda instiga várias indagações que somente serão respondidas na medida em que esse novo campo de exploração for devidamente conhecido. Até lá, espera-se que o governo brasileiro tenha condições de traçar as políticas que definam a exploração dessa nova fonte de energia. Enquanto isso, são várias as especulações sobre como a exploração da camada pré-sal poderá modificar a economia e a sociedade brasileira.
Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.
A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas.
http://www.brasilescola.com/brasil/historia-do-petroleo-no-brasil.htm
O petróleo no período 1941-2003
No ano de 1941, o governo brasileiro anunciou o estabelecimento do campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia.Apesar das descobertas em pequena escala, o surgimento dessa nova riqueza incentivou, em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera e a criação da empresa estatal “Petróleo Brasileiro S.A.”, mais conhecida como Petrobrás.
Na década de 1960, novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobrás na economia brasileira. No ano de 1968, a empresa passou a desenvolver um projeto de extração iniciando a exploração de petróleo em águas profundas. Após as primeiras descobertas, outras prospecções ampliaram significativamente a produção petrolífera brasileira. Em 1974, ocorreu a descoberta de poços na Bacia de Campos, a maior reserva de petróleo do país.
Com o passar do tempo, o Brasil se tornou uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas.
Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também pudessem competir na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza.
http://www.brasilescola.com/brasil/historia-do-petroleo-no-brasil.htm
Na década de 1960, novas medidas ampliaram o grau de atuação da Petrobrás na economia brasileira. No ano de 1968, a empresa passou a desenvolver um projeto de extração iniciando a exploração de petróleo em águas profundas. Após as primeiras descobertas, outras prospecções ampliaram significativamente a produção petrolífera brasileira. Em 1974, ocorreu a descoberta de poços na Bacia de Campos, a maior reserva de petróleo do país.
Com o passar do tempo, o Brasil se tornou uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas.
Em 1997, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado também pudessem competir na atividade. Tal medida visava ampliar as possibilidades de uso dessa riqueza.
http://www.brasilescola.com/brasil/historia-do-petroleo-no-brasil.htm
lunes, 1 de agosto de 2011
29 de Julio de 2011. Cristina Kirchner inaugura embaixada argentina em Brasília
A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, inaugurou nesta sexta-feira 29 de Julho, a nova sede da embaixada de seu país em Brasília (cidade fundada em 1960).
Com a inauguração do novo edifício, a Argentina tem pela primera vez uma embaixada própria em Brasília.
Nos tempos em que o Rio de Janeiro era a capital, a embaixada estava situada no Palácio Guinle, uma imponente mansão de dois andares com uma esplêndida vista para o Pão de Açúcar.
O palacete havia sido adquirido pelo Governo argentino no início do século XX, mas com a mudança da capital para Brasília foi vendido e depois demolido para dar lugar ao Centro Empresarial Rio, um conjunto de dois edifícios batizados como Argentina e Nove de Julho em referência à antiga embaixada.
A nova sede diplomática de Brasília foi construída em um terreno de 2,5 hectares que o Governo brasileiro cedeu em 1968, oito anos depois da inauguração da capital.
No entanto, a decisão sobre a construção da embaixada foi tomada somente em 2004 pelo então presidente da Argentina Néstor Kirchner, falecido no ano passado e cuja viúva e Presidente Argentina, inaugurou nesta sexta-feira.
O edifício, de dois andares, tem uma área construída de quatro mil metros quadrados e sua fachada principal está coberta parcialmente por uma colunata de 20 grandes pilares em um amplo pátio central que inclui um grande espelho de água, necessário para combater a baixíssima umidade do ar de Brasília.
“Esta obra faz parte do legado que o presidente Kirchner e o presidente Lula deixaram para o Brasil e Argentina. Um legado em que nós mudamos o conceito das relações entre os nossos países. Estabelecemos a cooperação, o entendimento, a ação conjunta como regra, afastando todas as antigas e necessariamente indevidas propostas que afastavam o Brasil da Argentina”, disse Dilma.
Quebrando o protocolo de chefes de Estado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e, ao lado de Dilma e Cristina Kirchner, disse:
“Faço parte de uma geração que tem que agradecer a Deus todos os dias, porque não era imaginável, há pouco tempo atrás, que as duas maiores democracias da América do Sul fossem presididas por duas mulheres. Não porque são mulheres. Porque são mulheres especiais, militantes políticas, são políticas que têm lado, que sabem para quem estão governando. E sabem que as duas juntas terão mais força do que Kirchner e eu tivemos. As duas, no G-20, vão mudar um pouco a política mundial”
Lula disse ainda que os governos de Dilma e Cristina serão melhores se comparados ao governos dele e de Néstor Kirchner. “Argentina e Brasil não querem ser melhores do que ninguém, não querem ser maiores do que ninguém, mas acho que essas duas mulheres irão deixar Kirchner e eu bem pequenos na história da Argentina e do Brasil.”
Cristina Kirchner
Em seu discurso a presidente argentina se emocionou ao lembrar do marido morto em outubro de 2010.
“Creio que há outra vida,senão não poderia continuar vivendo. Mas tenho que seguri em frente com a responsabilidade de presidente do meu país. Creio que o que vale a pena é o que podemos fazer por nosso país para que haja mais inclusão, menos pobreza”, disse a presidente argentina.
Lula e Kirchner foram responsáveis por revitalizar o Mercosul, quando o bloco estava desacreditado e defendeu a inclusão de mais países sul-americanos no grupo.
(Lula e Néstor) “Eles ressuscitaram o Mercosul e o fizeram maior e mais forte”, disse Cristina.
Baseado em Internet
Com a inauguração do novo edifício, a Argentina tem pela primera vez uma embaixada própria em Brasília.
Nos tempos em que o Rio de Janeiro era a capital, a embaixada estava situada no Palácio Guinle, uma imponente mansão de dois andares com uma esplêndida vista para o Pão de Açúcar.
O palacete havia sido adquirido pelo Governo argentino no início do século XX, mas com a mudança da capital para Brasília foi vendido e depois demolido para dar lugar ao Centro Empresarial Rio, um conjunto de dois edifícios batizados como Argentina e Nove de Julho em referência à antiga embaixada.
A nova sede diplomática de Brasília foi construída em um terreno de 2,5 hectares que o Governo brasileiro cedeu em 1968, oito anos depois da inauguração da capital.
No entanto, a decisão sobre a construção da embaixada foi tomada somente em 2004 pelo então presidente da Argentina Néstor Kirchner, falecido no ano passado e cuja viúva e Presidente Argentina, inaugurou nesta sexta-feira.
O edifício, de dois andares, tem uma área construída de quatro mil metros quadrados e sua fachada principal está coberta parcialmente por uma colunata de 20 grandes pilares em um amplo pátio central que inclui um grande espelho de água, necessário para combater a baixíssima umidade do ar de Brasília.
“Esta obra faz parte do legado que o presidente Kirchner e o presidente Lula deixaram para o Brasil e Argentina. Um legado em que nós mudamos o conceito das relações entre os nossos países. Estabelecemos a cooperação, o entendimento, a ação conjunta como regra, afastando todas as antigas e necessariamente indevidas propostas que afastavam o Brasil da Argentina”, disse Dilma.
Quebrando o protocolo de chefes de Estado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e, ao lado de Dilma e Cristina Kirchner, disse:
“Faço parte de uma geração que tem que agradecer a Deus todos os dias, porque não era imaginável, há pouco tempo atrás, que as duas maiores democracias da América do Sul fossem presididas por duas mulheres. Não porque são mulheres. Porque são mulheres especiais, militantes políticas, são políticas que têm lado, que sabem para quem estão governando. E sabem que as duas juntas terão mais força do que Kirchner e eu tivemos. As duas, no G-20, vão mudar um pouco a política mundial”
Lula disse ainda que os governos de Dilma e Cristina serão melhores se comparados ao governos dele e de Néstor Kirchner. “Argentina e Brasil não querem ser melhores do que ninguém, não querem ser maiores do que ninguém, mas acho que essas duas mulheres irão deixar Kirchner e eu bem pequenos na história da Argentina e do Brasil.”
Cristina Kirchner
Em seu discurso a presidente argentina se emocionou ao lembrar do marido morto em outubro de 2010.
“Creio que há outra vida,senão não poderia continuar vivendo. Mas tenho que seguri em frente com a responsabilidade de presidente do meu país. Creio que o que vale a pena é o que podemos fazer por nosso país para que haja mais inclusão, menos pobreza”, disse a presidente argentina.
Lula e Kirchner foram responsáveis por revitalizar o Mercosul, quando o bloco estava desacreditado e defendeu a inclusão de mais países sul-americanos no grupo.
(Lula e Néstor) “Eles ressuscitaram o Mercosul e o fizeram maior e mais forte”, disse Cristina.
Baseado em Internet
lunes, 23 de mayo de 2011
A democracia: 1985 - 1990 José Sarney
O povo do Brasil tinha frustração pela manutenção das eleições indiretas, ainda assim tinham expectativas na chegada do civil Tancredo Neves ao posto presidencial. Tancredo faleceu antes de ser empossado. Em seu lugar recebeu a faixa presidencial o vice-presidente José Sarney. Surgiram fortes desconfianças porque Sarney integrava uma tradicional ala de políticos nordestinos que colaboraram com o regime militar, e que, posteriormente, se filiaram aos partidos de tendência mais conservadora.
O novo presidente teria uma difícil missão ao tentar reconstruir o pacto democrático da nação brasileira.
Com relação ao “projeto” de redemocratização, posso apontar que o governo Sarney alcançou uma vitória com a aprovação da Constituição de 1988. A nova Carta Magna do país foi uma vitória importante no campo político e conseguiu varrer com diversos mecanismos que sustentaram o regime autoritário. O fim da censura, a livre organização partidária, o retorno das eleições diretas e a divisão dos poderes, são apenas algumas das conquistas.
Do ponto de vista formal, o país finalmente abandonava o período ditatorial.
Quando observamos a atuação do governo Sarney na esfera econômica, à euforia seguiu de uma pane no setor de produção e a falta de produtos de primeira necessidade.
Valendo-se do tabelamento de preços, o plano conseguiu realizar uma tímida distribuição de renda e promoveu o aumento do consumo da população.
Ao longo do governo, diversos planos tentaram realizar outras manobras de recuperação da economia brasileira. Contudo, tais ações não conseguiram frear os índices inflacionários exorbitantes. Dessa forma, as eleições de 1989 entraram em cena com a expectativa da escolha de um "candidato" eleito pelo voto direto, que pudesse resolver as tensões econômicas e sociais que tomavam os quatro cantos do país.
Frases de José Sarney
Sou apenas um menino do Maranhão que o destino disse: vai José, ser Presidente.
Governo é como violino. Você o toma com a esquerda e toca com a direita.
Um plano econômico tem que ser criado em fogo baixo, e não no fogaréu do inferno.
No Maranhão, depois dos 50 (anos) não se pergunta a alguém como está de saúde. Pergunta-se onde é que dói.
http://www.brasilescola.com/historiab/jose-sarney.htm#"
O novo presidente teria uma difícil missão ao tentar reconstruir o pacto democrático da nação brasileira.
Com relação ao “projeto” de redemocratização, posso apontar que o governo Sarney alcançou uma vitória com a aprovação da Constituição de 1988. A nova Carta Magna do país foi uma vitória importante no campo político e conseguiu varrer com diversos mecanismos que sustentaram o regime autoritário. O fim da censura, a livre organização partidária, o retorno das eleições diretas e a divisão dos poderes, são apenas algumas das conquistas.
Do ponto de vista formal, o país finalmente abandonava o período ditatorial.
Quando observamos a atuação do governo Sarney na esfera econômica, à euforia seguiu de uma pane no setor de produção e a falta de produtos de primeira necessidade.
Valendo-se do tabelamento de preços, o plano conseguiu realizar uma tímida distribuição de renda e promoveu o aumento do consumo da população.
Ao longo do governo, diversos planos tentaram realizar outras manobras de recuperação da economia brasileira. Contudo, tais ações não conseguiram frear os índices inflacionários exorbitantes. Dessa forma, as eleições de 1989 entraram em cena com a expectativa da escolha de um "candidato" eleito pelo voto direto, que pudesse resolver as tensões econômicas e sociais que tomavam os quatro cantos do país.
Frases de José Sarney
Sou apenas um menino do Maranhão que o destino disse: vai José, ser Presidente.
Governo é como violino. Você o toma com a esquerda e toca com a direita.
Um plano econômico tem que ser criado em fogo baixo, e não no fogaréu do inferno.
No Maranhão, depois dos 50 (anos) não se pergunta a alguém como está de saúde. Pergunta-se onde é que dói.
http://www.brasilescola.com/historiab/jose-sarney.htm#"
1985. A Democracia. Tancredo Neves - José Sarney
Tancredo Neves
“Aceitou o desafio de se candidatar à Presidência da República e, com o apoio de Ulysses Guimarães venceu as eleições, sendo eleito o primeiro Presidente civil em mais de 20 anos, no dia 15 de janeiro de 1985.
A posse estava prevista para o dia 15 de março mas, na véspera, Tancredo foi internado no Hospital de Base, em Brasília, e José Sarney tomou seu lugar interinamente.
Depois de sete cirurgias, veio a falecer em 21 de abril de 1985, aos 75 anos de idade, vítima de infecção generalizada.”
“Aceitou o desafio de se candidatar à Presidência da República e, com o apoio de Ulysses Guimarães venceu as eleições, sendo eleito o primeiro Presidente civil em mais de 20 anos, no dia 15 de janeiro de 1985.
A posse estava prevista para o dia 15 de março mas, na véspera, Tancredo foi internado no Hospital de Base, em Brasília, e José Sarney tomou seu lugar interinamente.
Depois de sete cirurgias, veio a falecer em 21 de abril de 1985, aos 75 anos de idade, vítima de infecção generalizada.”
lunes, 25 de abril de 2011
1964-1985. Ditadura Militar
Euforia econômica. Euforia no futebol. Violência. Censura.
Briga contra a Ditadura
Briga contra a Ditadura
Ciclo da soia (desde 1970)

1985 Democracia
O novo produto impulsionou a economia de exportação e foi introduzido a partir de sementes trazidas da Ásia e dos Estados Unidos de América. O modelo adotado para o plantio de soia foi a monocultura extensiva e mecanizada, provocando desemprego no campo e alta lucratividade para um novo setor chamado de “agronegócio”
O crescimento da cultura da soia se deu às custas da "expansão da fronteira agrícola" na direção da Amazônia, o que por sua vez vem provocando desmatamentos em larga escala com a conseguente mudança no clima, na vegetação, na distribuição das pessoas, a migração de animais ocasionando a crise da agricultura familiar e o desalojamento em massa de lavradores. Surgindo os movimentos de “SEM-TERRA“ (MST; MTL, via Campesina).
Os lucros jamais pensados empobreceram a milhões de pessoas. Toda a economia concentrava as rendas...
viernes, 15 de abril de 2011
1964-1985. Ditadura Militar O “Milagre econômico” (1969-1973)
Na década do 60 o progresso e a diversificação, geraram mais diversidade e desenvolvimento, o país integrou-se. Essa integração do território se fez ao redor da capital.
Brasília era o pólo geográfico mais não tiveram em conta que São Paulo era o pólo econômico? Em torno a São Paulo se organizavam as novas indústrias e se ampliaram ao eixe São Paulo- Rio, onde muitas se instalaram.
Alguns setores emergiam desse cenário com capacidade de produção superior e o mercado interno não era capaz de absorver tudo.
A própria estrutura financeira do país, na qual predominavam os bancos comerciais de crédito a curto prazo, não estava preparada para atender às demandas de financiamento exigidas pelo setor industrial.
Apesar das dificuldades que se anunciavam, a modernização avançava.
Desde a metade da década de 60 até o começo da década de 70, predominavam os índices econômicos positivos. Isso facilitava para o governo a tarefa de justificar as medidas antidemocráticas, coincidentemente, a vitória na Copa de 1970 dava ao brasileiro a certeza de que “ninguém segura este país”.
As medidas da época foram drásticas, flexibilizou-se a economia dando maior apoio às empresas privadas, os contratos do pessoal tiveram mais liberdade, porém, os trabalhadores tiveram menos.
O Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, um crescimento acelerado da indústria que gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores. Tiveram, porém, no país industrializado mais ampliação da concentração da renda.
O milagro económico esteve ligado aos investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país.
Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi, mas, o crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro.
Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
Como a industrialização ocorreu, principalmente, no eixo Rio-São Paulo e atraiu para essa região a imigração interna dos mais pobres do país, principalmente o Sertão Nordestino, procurando emprego, multiplicaram se as favelas, concentraram-se os pobres, a mão de obra excedia às vagas de empregos e baixavam os salários. Os trabalhadores perderam poder adquisitivo e empobreciam, manifestavam seu descontento originando violência social que foi contida pela força militar.
A teoria? "fazer crescer o bolo, para dividir depois".
Começou a crise do petróleo e a recessão mundial, os fatos interferiram na economia no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuíram.
Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro50anos/Livro_Anos_60.PDF
Brasília era o pólo geográfico mais não tiveram em conta que São Paulo era o pólo econômico? Em torno a São Paulo se organizavam as novas indústrias e se ampliaram ao eixe São Paulo- Rio, onde muitas se instalaram.
Alguns setores emergiam desse cenário com capacidade de produção superior e o mercado interno não era capaz de absorver tudo.
A própria estrutura financeira do país, na qual predominavam os bancos comerciais de crédito a curto prazo, não estava preparada para atender às demandas de financiamento exigidas pelo setor industrial.
Apesar das dificuldades que se anunciavam, a modernização avançava.
Desde a metade da década de 60 até o começo da década de 70, predominavam os índices econômicos positivos. Isso facilitava para o governo a tarefa de justificar as medidas antidemocráticas, coincidentemente, a vitória na Copa de 1970 dava ao brasileiro a certeza de que “ninguém segura este país”.
As medidas da época foram drásticas, flexibilizou-se a economia dando maior apoio às empresas privadas, os contratos do pessoal tiveram mais liberdade, porém, os trabalhadores tiveram menos.
O Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, um crescimento acelerado da indústria que gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores. Tiveram, porém, no país industrializado mais ampliação da concentração da renda.
O milagro económico esteve ligado aos investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país.
Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi, mas, o crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro.
Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
Como a industrialização ocorreu, principalmente, no eixo Rio-São Paulo e atraiu para essa região a imigração interna dos mais pobres do país, principalmente o Sertão Nordestino, procurando emprego, multiplicaram se as favelas, concentraram-se os pobres, a mão de obra excedia às vagas de empregos e baixavam os salários. Os trabalhadores perderam poder adquisitivo e empobreciam, manifestavam seu descontento originando violência social que foi contida pela força militar.
A teoria? "fazer crescer o bolo, para dividir depois".
Começou a crise do petróleo e a recessão mundial, os fatos interferiram na economia no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuíram.
Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro50anos/Livro_Anos_60.PDF
viernes, 8 de abril de 2011
1964-1985. Ditadura Militar
Época de proibições e proibidos. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Pode se definir a Ditadura Militar como o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O governo militar tinha o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República. A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram extintas ou sofreram intervenções do governo. A mídia e as manifestações artísticas foram submetidos à censura.
Na década de 1960 iniciou-se também, um período de grandes modificações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e de endividamento externo.
As liberdades políticas se restringiam uma vez mais e a ação dos partidos políticos se tornava praticamente inexpressiva. O governo militar controlava a reorganização da vida política e pública da nação de modo uma vez mais rígido.
Os políticos, apesar de pertencerem a diferentes tendências, assinaram pactos no exterior (no Portugal, no Uruguai). Nascia, assim, a chamada de“Frente Ampla”: um movimento de ordem civil que não tinha intenções de combater contra as autoridades militares, aceitavam as necessidades que determinaram o golpe, mas buscavam realizar uma ponte que repensasse as relações entre o poder militar instaurado e sociedade civil.
Em 1968, acompanhando com o maio francês, a Passeata dos Cem Mil estabeleceu uma das mais importantes manifestações contra a radicalização do regime. A partir desse momento, falar em nome ou a favor da “Frente Ampla” se tornou um ato criminalizado pelo regime militar.
A guerrilha urbana começou a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltaram bancos e sequestraram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
Uma lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da guerrilha, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças da repressão em São Paulo. A guerrilha rural ganhará força no campo.
Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
Anuncia-se a abertura política lenta, gradual e segura mas os militares duros começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda morrendo muitos deles.
Finalmente se decreta a lei de amistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os partido voltam a funcionar dentro da normalidade foi criado Partido dos Trabalhadores (PT)
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. A oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano.
Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves.
Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição. Era o fim do regime militar.
Governos:
CASTELLO BRANCO (1964-1967)
COSTA E SILVA (1967-1969)
DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
MEDICI (1969-1974)
GEISEL (1974-1979)
FIGUEIREDO (1979-1985)
Pode se definir a Ditadura Militar como o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O governo militar tinha o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República. A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram extintas ou sofreram intervenções do governo. A mídia e as manifestações artísticas foram submetidos à censura.
Na década de 1960 iniciou-se também, um período de grandes modificações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e de endividamento externo.
As liberdades políticas se restringiam uma vez mais e a ação dos partidos políticos se tornava praticamente inexpressiva. O governo militar controlava a reorganização da vida política e pública da nação de modo uma vez mais rígido.
Os políticos, apesar de pertencerem a diferentes tendências, assinaram pactos no exterior (no Portugal, no Uruguai). Nascia, assim, a chamada de“Frente Ampla”: um movimento de ordem civil que não tinha intenções de combater contra as autoridades militares, aceitavam as necessidades que determinaram o golpe, mas buscavam realizar uma ponte que repensasse as relações entre o poder militar instaurado e sociedade civil.
Em 1968, acompanhando com o maio francês, a Passeata dos Cem Mil estabeleceu uma das mais importantes manifestações contra a radicalização do regime. A partir desse momento, falar em nome ou a favor da “Frente Ampla” se tornou um ato criminalizado pelo regime militar.
A guerrilha urbana começou a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltaram bancos e sequestraram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
Uma lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".
No final de 1969, o líder da guerrilha, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças da repressão em São Paulo. A guerrilha rural ganhará força no campo.
Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
Anuncia-se a abertura política lenta, gradual e segura mas os militares duros começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda morrendo muitos deles.
Finalmente se decreta a lei de amistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os partido voltam a funcionar dentro da normalidade foi criado Partido dos Trabalhadores (PT)
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. A oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano.
Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves.
Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição. Era o fim do regime militar.
Governos:
CASTELLO BRANCO (1964-1967)
COSTA E SILVA (1967-1969)
DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
MEDICI (1969-1974)
GEISEL (1974-1979)
FIGUEIREDO (1979-1985)
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