Cesária Évora morreu neste sábado aos 70 anos no hospital Baptista de Sousa, na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde, sua terra natal, por "insuficiência cardiorrespiratória aguda e tensão cardíaca elevada". Estava doente há já vários meses e tinha já terminado a carreira, a 23 de setembro de 2011 para regressar a S. Vicente no dia 22 de outubro devido a seu problema de saúde.
Quando jovem foi viver com sua avó, que havia sido educada por freiras, e assim acabou passando por uma experiência que a ensinou a desconsiderar a moralidade excessivamente severa.
Cesária começou a cantar em bares e hotéis e, com a ajuda de alguns músicos locais, ganhou maior notoriedade em Cabo Verde, sendo proclamada a "Rainha da Morna" pelos seus fãs.
Deixou de cantar para sustentar sua família durante dez anos e teve de lutar contra o alcoolismo.
Évora voltou a cantar, atuando em Portugal. Em Cabo Verde, um francês chamado José da Silva persuadiu-a a ir para Paris e lá acabou por gravar um novo álbum em 1988 “A diva dos pés descalços” - que é como se apresentava nos palcos. Este álbum foi aclamado pela crítica, levando-a a iniciar a gravação do álbum "Miss Perfumado" em 1992.
Desde então fixou residência na capital francesa. Cesária tornou-se uma estrela internacional aos 47 anos de idade.
Em 2004 conquistou um prémio Grammy. O presidente francês, Nicolás Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra entregue pela ministra da Cultura francesa.
Em Setembro de 2011, depois de cancelar um conjunto de concertos por se encontrar muito debilitada, a sua editora, Lusafrica, anunciou que a cantora pôs um ponto final na sua longa carreira.
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