viernes, 23 de diciembre de 2011

Cesária Évora (27 de agosto de 1941 - 17 de dezembro de 2011)

Cesária Évora morreu neste sábado aos 70 anos no hospital Baptista de Sousa, na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde, sua terra natal, por "insuficiência cardiorrespiratória aguda e tensão cardíaca elevada". Estava doente há já vários meses e tinha já terminado a carreira, a 23 de setembro de 2011 para regressar a S. Vicente no dia 22 de outubro devido a seu problema de saúde.
Quando jovem foi viver com sua avó, que havia sido educada por freiras, e assim acabou passando por uma experiência que a ensinou a desconsiderar a moralidade excessivamente severa.
Cesária começou a cantar em bares e hotéis e, com a ajuda de alguns músicos locais, ganhou maior notoriedade em Cabo Verde, sendo proclamada a "Rainha da Morna" pelos seus fãs.
Deixou de cantar para sustentar sua família durante dez anos e teve de lutar contra o alcoolismo.
Évora voltou a cantar, atuando em Portugal. Em Cabo Verde, um francês chamado José da Silva persuadiu-a a ir para Paris e lá acabou por gravar um novo álbum em 1988 “A diva dos pés descalços” - que é como se apresentava nos palcos. Este álbum foi aclamado pela crítica, levando-a a iniciar a gravação do álbum "Miss Perfumado" em 1992.
Desde então fixou residência na capital francesa. Cesária tornou-se uma estrela internacional aos 47 anos de idade.
Em 2004 conquistou um prémio Grammy. O presidente francês, Nicolás Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra entregue pela ministra da Cultura francesa.
Em Setembro de 2011, depois de cancelar um conjunto de concertos por se encontrar muito debilitada, a sua editora, Lusafrica, anunciou que a cantora pôs um ponto final na sua longa carreira.

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