Diferentes foram os ciclos da economia no Brasil, mas em cada um deles se beneficiou um setor social em prejuízo dos outros provocando mudanças sociais, culturais e populacionais.
Falei da formação das favelas, reforçarei a tese que compartilharem muitos setores populares.
Os povos emigram pela necessidade de sobreviver às condições impostas pelo clima, pela economia... Todos os imigrantes procuraram melhores condições, para suas famílias e para si próprio.
Modo de produção escravista:
Não começarei pelo pau-brasil pelo afastado no tempo. Falarei da cana-de-açúcar trazida em 1502 por Américo Vespúcio. Esta plantação dava lucro à coroa e concretizou a colonização utilizando a mão de obra escrava, indígena e negra. Falei em outras notas das compras dos escravos, suas ânsias de liberdade e o tratamento dado a eles pelos donos, falei também sobre comportamento indígena. Não vou abundar nesse tema.
Os portugueses tinham poucos recursos, resolveram se aliar aos holandeses, eles financiaram a implantação e em troca, ficaram com a comercialização. Seu objetivo, produzir o máximo ao menor custo possível. Surgiram os grandes engenhos, os latifúndios, baseados em monocultura da cana-de-açúcar. Os outros cultivos só se faziam para a subsistência.
O melhor solo para a produção era o de nordeste pelo argiloso. Foi onde os engenhos mais se desarrolharam. Os latifundiários, os mais beneficiados. Na capela se abençoava a espoliação.
Os escravos que moravam na casa grande tinham benefícios que os outros nem imaginavam.
Muito bem plasmado por Jean Baptiste Debret entre outros

Tem diferença no trato aos escravos. A todos faziam sofrer, mas ainda no sofrimento, alguns tinham melhor trato.


Pecuária
Pela necessidade da produção, o povoamento foi se estendendo ao interior e o gado foi empurrado para o interior junto com a cana, buscando solos favoráveis. O rio da integração foi o Rio São Francisco, as fazendas se instalavam ao longe de seu curso o gado chegava desde a Bahia até os Estados do Pìauí e Maranhão, assim se ocuparam o Sul do Estado do Maranhão.
A pecuária se relacionou com a cana-de-açúcar dentro do mesmo sistema econômico.
Paralelamente desde 1709 começou o Ciclo da mineração .
Ao redor de 1700 foram achadas as pedras preciosas e os metais valiosos, nas áreas que depois seriam Mina Gerais e Mato Grosso o que provocou um afluxo populacional vindo de Portugal e de outras áreas da colônia intensificando o comércio entre diferentes vilas e cidades, ocasionando os primeiros conflitos de interesses entre setores do poder. Surgiram as primeiras legislações e as primeiras oposições pela resistência mineira. Surgiu também o contrabando das pedras preciosas e, para evitarem a proibição da extração por cinco anos.
Entre 1740 e 1770 perto de dois milhões quilates foram extraídos, levando a queda do preço internacional. Regulou-se a extração, este regulamento durou até depois da independência do Brasil (1822).
A economia até 1822, de subsistência y voltada à exportação de matérias-primas, cana-de-açúcar, pedras preciosas e metais. A sociedade escravista. As manifestações de desconformidade dos trabalhadores eram as fugidas e a criação dos espaços de liberdade chamados de Quilombos. Muitas vezes pagavam com a morte essas manifestações, outras com castigos inumanos. .
No início do século XIX o café atingiu alto valor no mercado europeu. Aproveitando essa oportunidade, em 1830 já era o produto mais exportado pelo Brasil, desbancando o ouro e o açúcar. O Brasil tinha um incipiente comércio.
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