Os golpes de Estado em América Latina foram gestados em tempo anterior, no enquadramento da “Guerra Fria”, entre os Estados Unidos da América e a União Soviética.
Se bem o início da guerra fria data de 1947, as tensões entre as duas potências marcou a América Latina onde começaram movimentos populares e depois enfrentamentos.
O punto de início pode se marcar na “Revolução Cubana” em 1959 que inspirou os movimentos que buscavam mediante a guerra de guerrilhas instalar governos socialistas na região. Não esquecer que no Vietnã, na Argélia em outros lares usaram também esse método.
A força que tinham tomado os movimentos guerrilheiros, as mobilizações populares em protesto pela situação econômica que empiorava no dia a dia, inspiraram aos Estados Unidos o “Plano de contra-insurgência”, eles viam ameaçada a hegemonia na região.
Miles de policiais e militares foram trenados na “Escola das Américas” para fazer tarefas anti-guerrilheiras. No plano incluiu também o apoio a governos militares que ofereciam “mais controle e mão de ferro”.
Nas décadas de 60 e 70 tinham ditaduras:
O Chile, a Argentina, o Uruguai, o Brasil, o Paraguai, a Bolívia, a Venezuela, a Honduras, intervenções no Salvador, no Haiti, na Panamá, na Colômbia.
Recorreram a utilizar métodos sangrentos e pouco legais para derrocar aos governos e instalar ditaduras e até um novo vocabulário popular, apoiaram-se no “ordem”, na “família” e sobretudo nas direitas locais.
E seguirei com o Brasil...
texto muito bom!!
ResponderEliminarMuito obrigada. Beijo
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