Ao se proibir o tráfico negreiro, em 1850, e no período posterior, os argumentos ideológicos do fato se misturaram com os econômicos.
O capital antes empregado no tráfico negreiro foi direcionado a setores como empresas de serviços urbanos, transportes, bancos e comércio. O Brasil recebeu entre 1850 e1875, mais de 23 milhões de libras esterlinas em empréstimos estrangeiros.
O governo imperial facilitou em crédito esse dinheiro acumulado para a compra de equipamentos modernos, para a vinda de imigrantes, diminuiu vários impostos para colaborar com a modernização da produção agrícola do país. Elevou-se a taxa de imposto para todas as mercadorias importadas para incentivar a indústria nacional, criou franquias aduaneiras para importações relacionadas a desenvolver a agricultura.
Os produtos competirem com os produtos estrangeiros.
Os grupos dirigentes regionais eram os mesmos, agora com clareza de pertencerem a uma classe dominante, classe que era a única que podia impor um projeto nacional estruturado y coerente e os únicos que tinham acesso aos empréstimos.
Essa classe social não tinha homogeneidade, integrada por nordestinos plantadores de açúcar e algodão, os paulistas plantadores do café e os pecuaristas que estavam nas terras do interior, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Essa falta de homogeneidade marcaria os conflitos futuros. Neste período, se eram empresas de grande porte, receberam os benefícios em conjunto.

Utilizavam como mão-de-obra tanto elementos livres como também escravos.
Apenas nove estabelecimentos eram de grande porte e poderiam ser considerados um "prenuncio de uma nova era para as manufaturas", eles receberiam os benefícios das medidas do governo.
A concentração do capital estava assinada.
O Estado de São Paulo foi a que tive melhor sucesso, realizando a transição do antigo sistema econômico escravista para o moderno capitalista. No Rio de Janeiro preferirem de manter mão-de-obra escrava até o fim, o que causaria o seu colapso incapazes de assimilar as novas tendências do mercado.
Como o Brasil detinha o controle sobre grande parte da oferta mundial do café, podia facilmente controlar os preços nos mercados internacionais, obtendo assim lucros elevados.
Na zona amazônica começou, paralelamente o “Ciclo da Borracha”.
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