O incentivo à necessária industrialização conectada com o ciclo do café.
A eliminação do tráfico negreiro contribuiu para o crescimento do setor industrial, pois a súbita proliferação de capital foi direcionada para investimentos através de empréstimos concedidos pelos estabelecimentos bancários.
Um dos critérios exigidos para a concessão destas subvenções era o emprego exclusivo de trabalhadores livres. Buscava-se, não só a transição do antigo sistema econômico colonial para o moderno capitalista, mas também da mão-de-obra escrava para a livre (apoiado pelas classes endinheiradas por ser menos oneroso). As motivações eram políticas e econômicas.
Surgiram múltiplos estabelecimentos manufatureiros marcando a incipiente industrialização. Também foi criada uma indústria metalúrgica na cidade de Niterói, que até construiu navios a vapor.
As fábricas de alto nível de capacitação tecnológica foram capazes de competir com outros centros internacionais importantes. O pólo industrial surgido no Estado da Bahia expandiu consideravelmente o seu alcance econômico atingindo até mesmo em Minas Gerais.
Os custos de produção diminuíram consideravelmente, por outros incentivos à indústria nacional como no transporte, que eliminaram a taxação sobre peças e maquinários importados pelas fábricas têxteis. Além disso, os estabelecimentos industriais estavam livres de impostos sobre matérias primas importadas. Novas matérias primas receberam isenções tributárias sobre as importações.
Desta maneira, permitiu-se competir com produtos estrangeiros.
A maior parte do capital investido nas indústrias foi ao ramo têxtil – indústria surgida em 1830. O setor foi bastante dinâmico no período monárquico e recebeu grandes investimentos até 1890, quando entrou em decadência.
Também direcionaram-se capitais para as áreas serviços urbanos, transportes, comércio, obras de arquitetura. Foram construídas igrejas –a nobreza era muito religiosa- e se abriram novos caminhos com mais segurança.
No hay comentarios:
Publicar un comentario