Em 1880, o movimento anti-escravista ou abolicionista renasceu com vigor, exigindo o fim imediato da ordem negreira.
Em 1885, o governo imperial tentou desarmar, mais uma vez, este movimento com a Lei dos Sexagenários, mais não alcançou seus objetivos.
A abolição era vista como o início da regeneração nacional e a luta pelo abolicionismo transformara-se no primeiro grande movimento democrático nacional no Brasil.
Por primeira vez na história do Brasil, homens livres e trabalhadores escravizados uniam suas forças e os abolicionistas radicais passaram a organizar fugas de trabalhadores escravizados. Outras propostas discutidas pelos abolicionistas foram: a reforma eleitoral; a universalização do ensino; a democratização da propriedade da terra.
Os proprietários paulistas preferiam empregar os recursos nacionais no financiamento da importação de imigrantes pela situação conflituosa dos trabalhadores do Brasil.
Em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, foi alcançada a liberdade total pelos negros no Brasil (nos papeis). Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia a escravidão.
Os motivos da lei, fantaseados de humanitários, eram estritamente políticos. Esses motivos foram, além de outros, a pressão:
* dos escravos,
* dos movimentos abolicionistas que queriam viver em uma sociedade moderna,
* dos que perceberem que um trabalhador livre era menos oneroso e que aumentaria a imigração de raças brancas e o branqueamento populacional seria posível.
A abolição da escravatura foi uma revolução social vitoriosa no Brasil.
Princesa Isabel assinando a Lei Áurea
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