miércoles, 2 de febrero de 2011

Revisão do marco político-histórico para o enquadre da economia. (1860-1880)

A partir de 1860, os trabalhadores escravizados começaram a contar com potenciais aliados entre as classes livres que viviam à margem ou mesmo em contradição com a ordem negreira. Nos anos sessenta, o fim da Guerra nos estados Unidos de América, o desenvolvimento do abolicionismo na Europa e a geração de setores livres nacionais desvinculados do escravismo ensejaram o surgimento de um movimento, emancipacionista e abolicionista, no Brasil.
Os cafeicultores escravistas constituíam a classe nacional dominante e impediam que o Brasil se dividisse em regiões escravistas e não-escravistas.
O governo imperial serviu-se da guerra do Paraguai, em 1865-70, para postergar a reforma da instituição servil. Com o fim do confronto, empreendeu hábil manobra que neutralizou o movimento anti-escravista, nacional e internacional.
Em 1871, aprovou a Lei do Ventre Livre. A partir da data da lei, os filhos de cativas nasciam livres. Porém, eles deveriam trabalhar, gratuitamente, até os 21 anos, para os proprietários de suas mães.
Por mais dez anos, os negreiros exploraram seus trabalhadores, quase sem oposição. Os cativos morriam, envelheciam ou eram vendidos para o Centro-Sul.

Leia mais:

Pessoas que entraram no Brasil: http://sociedadepovos.blogspot.com/2010/09/pessoas-que-entraram-no-brasil.html

A população se mistura, centros urbanos. Os afavelados
http://sociedadepovos.blogspot.com/2010/09/populacao-se-mistura-centros-urbanos-os.html

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